terça-feira, 30 de outubro de 2012

Atividades Eixo 1

                         Projeto pessoal e profissional.

Sou a professora Vera Elvanda Ninck Jaqueira, pedagoga, casada e mãe de um filho lindo.
Ingressei na educação no ano de 2002, quando iniciei meu curso de pedagogia séries iniciais.
 Ser educadora para mim é algo que vai além de simplesmente mostrar o conteúdo ao educando, trata-se de amor, dedicação e também de muita paciência.
Hoje admito que gosto do que faço, me apaixonei, pois sempre gostei de observar o comportamento humano, isto me atrai. Quando imagino que posso levar infinitas informações, conceitos de vida, sinto me lisonjeada.
Foi difícil para conquistar minha graduação, hoje sou graduada e também pós graduada na área da educação, fui perseverante, humilde para buscar, aprender, compartilhar e lutar pelos meus ideais.
Estou atuando como professora há cinco anos  e atualmente atuo nas escolas Balão Mágico e Nilo Coelho , na cidade de Ministro Andreazza RO.
Atividade 1.2

Hoje podemos dizer que a educação no Brasil está num momento muito rico. Porém, a educação popular foi por muito tempo marginalizada pela escola oficial. É um movimento que começa no final da década de 50, se estende pela de 60 e nunca foi esquecida fora da escola (movimentos de Igreja, educação de jovens e adultos, movimentos sociais urbanos e rurais). Ou seja: há uma história de Educação Popular. Não estamos começando do zero. Assim como temos uma herança de luta neste país, temos também uma herança cultural, uma verdadeira pedagogia de luta, transformação, libertação. Paulo Freire é símbolo disso tudo. Faz parte desse movimento histórico-educativo. Toda a América Latina considera-o um dos nomes mais importantes e renovadores na área de educação nos últimos 50 anos. Cuja tarefa pedagógica tem a ver com o título deste encontro: “Formar para Transformar”. Só é possível entender Paulo Freire dentro deste contexto histórico. No período que vai dos fins de 50/pré-64, Paulo foi o único pedagogo que soube captar aquele momento. Teve uma intuição da dimensão pedagógica daquele momento (isto é que é ser pedagogo). Ele sempre tinha muito a aprender, escutar, dialogar. Redescobrí-lo na prática atual é a única forma de não esquecer sua prática, seu pensamento. Paulo não gostava de ser lembrado como mito, mas como um educador concreto, histórico.

Atividade 1.3
Podemos sim trabalhar de maneira interdisciplinar, inclusive para haver uma maior interação do educando com o mundo externo, pois há a possibilidade de inseri-lo em um contexto mais abrangente. Analisando as contribuições dos colegas pude observar que os nobres concordam com a minha opinião.

Atividade 1.4
PROPOSTA DO PROJETO

1. Identificação
Vera Elvanda Ninck Jaqueira

Nilo Coelho                                              Local Ministro Andreazza Ro          
Série: Sexto ao nono anos do ensino fundamental                                                                   Número de alunos: 112 alunos   
Professores envolvidos: Elisa Lozório; Neyde Rossmann Breger; Vanusa da Silva Rodrigues Vilanova; Vera Elvanda Ninck Jaqueira.
           2. Problemática a ser estudada / Definição do Tema
“Doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência”.

3. Justificativa
A orientação sexual deve ser um momento de instrumentalização para a vida sexual e não apenas discorrer sobre itens de comportamentos preventivos.

4. Objetivo (s)
Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano.
5. Conteúdos
Conceito de sexualidade; Os diferentes tipos de DSTs; Métodos contraceptivos, quais são;
6. Disciplinas envolvidas
Matemática, português e ciências.
7. Metodologia / Procedimentos / Cronograma
Atividades lúdicas de educação e conscientização sobre a sexualidade;
8. Recursos a serem utilizados (tecnológicos ou não)
Material concreto: camisinha, Dil, pílula.
Material audiovisual.
  
Atividade 1.5 Proposta de projeto

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Nilo Coelho.

Projeto: 
Sexualidade em tempos de AIDS


Ministro Andreazza, 27  de agosto  de 2012.

 

IDENTIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS


CURSISTAS:
Elisa Lozório
Neyde Rossmann Breger
Vanusa da Silva Rodrigues Vilanova
Vera Elvanda Ninck Jaqueira

TUTORA:
Dalva Rossmann

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

TÍTULO: “Sexualidade em tempos de Aids”.

TEMA: “Doenças sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência”.

ABRANGÊNCIA:  Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Nilo Coelho.

EXECUÇÃO: Cursista do PROINFO INTEGRADO-MEC.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 9º ano e  1º série do ensino médio.
CARACTERÍSTICA DO PROJETO: Interdisciplinar.

DURAÇÃO DO PROJETO: 15 Dias.
 
INTRODUÇÃO


 Aprender é fundamentalmente uma questão de estabelecer e manter conexões. Possibilita que conhecimento, habilidades e experiências possam ser integrados a novas ideias e conceitos e, por conseguinte, sejam transformados em uma compreensão nova e, muitas vezes, mais profunda. Aprender envolve, pois, a abertura para o novo, para a reflexão, para o questionamento e para a busca por novos significados.
No Brasil, entre os muitos projetos existentes nas áreas da sexualidade, saúde reprodutiva, equidade de gênero, raça, etnia e diversidade sexual, a  metodologia mais utilizada é a linha participativa, que utiliza técnicas de dinâmica de grupo ou oficinas. Esse processo se inicia a partir das experiências e do conhecimento dos (as)  próprios participantes.
 DST é a sigla para "doenças  sexualmente transmissíveis". As DSTs podem ser transmitidas por diversos microrganismos, causando desconforto, sintomas e, conforme a doença, sérios agravamentos.
Algumas doenças transmitidas por vírus são: AIDS, hepatite B, molusco contagioso, herpes, condiloma acuminado, dentre outras. As doenças transmitidas por bactérias são: gonorreia, sífilis, clamídia. E há também as transmitidas por fungos, como a candidíase, e por protozoários, como a tricomoníase. Há também doenças causadas por ectoparasitas, como a escabiose e pediculose.

JUSTIFICATIVA

      Podemos observar que o comportamento sexual hoje é diferente do passado. Segundo vários autores, a transformação dos padrões de relacionamento sexual ocorrerá se essa educação for uma prática de autonomia entendida como desenvolvimento de atitudes e valores próprios e da consciência de que cada um pode e deve fazer escolhas pessoais e responder por elas. Dessa forma, a orientação sexual deve ser um momento de instrumentalização para a vida sexual e não apenas discorrer sobre itens de comportamentos preventivos.
OBJETIVO GERAL
Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito à expressão, garantida a dignidade do ser humano.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·      Compreender a busca do prazer como um direito e uma dimensão da sexualidade humana;
·      Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua saúde como condição necessária para usufruir prazer sexual;
·      Identificar e repensar tabus e preconceitos referentes à sexualidade, evitando comportamentos discriminatórios e intolerantes e analisando criticamente os estereótipos;
·      Reconhecer como construções culturais a s características socialmente atribuídas ao masculino e feminino, posicionando-se contra discriminações a eles associadas;
·      Identificar e expressar seus sentimentos e desejos, respeitando os sentimento e desejos do outro;
·      Reconhecer o consentimento mútuo como necessário para usufruir praxes numa relação a dois;
·      Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores;

·      Agir de modo solidário aos portadores do HIV e de modo propositivo em ações públicas voltadas para prevenção e tratamento das DSTs/AIDS;
·      Identificar suas responsabilidades e a de seu (a) companheiro (a) com decisão da primeira relação sexual (e das demais);
·      Reconhecer as consequências enfrentadas pelas adolescentes com uma gravidez não desejada e do plano médico, psicológico, social e econômico;
·      Reconhecer a eficácia da camisinha, tabelinha.
·      Expor o produto final da pesquisa para alunos do 9º ano do EF.


METODOLOGIA
        
      Apresentação do tema realizará por meio de apresentação de slides. Após a delimitação do tema, os alunos realizarão pesquisas no laboratório de informática e confeccionarão cartazes sobre as doenças sexualmente transmissíveis para expor no pátio da escola. Além da exposição dos cartazes os alunos da 1º série do ensino médio apresentará o resultado da  pesquisa por meio de slides e vídeos para alunos do 9º ano das séries finais do ensino fundamental.
        Além das aulas na sala de projeção e no laboratório de informática, os alunos do ensino médio participarão de duas oficinas sobre o tema do projeto. Na oficina 1 os alunos receberão a poesia “ O que se passa na cama” de  Carlos Drummond de Andrade. Cada participante irá ler uma frase e depois a leitura da poesia será feita com todos os alunos, mas, nesse momento os alunos farão gestos que tenha algo a ver com o texto. Solicitarei que os alunos formem grupos com quatro componentes para conversarem sobre o que entendem por sexualidade. Após, irão expor as conclusões para a turma.
         Na oficina 2 “Parque de diversões” os alunos sentarão em círculos para cantarem a letra a seguir na melodia de escravos de Jó.

Tabela, condom, diafragma, injeção.
Pílula, DIU, esterilização.
Implantes, adesivos
Pra evitar a gestação

 Quando estiverem cantando a melodia cada participante receberá uma caixinha com o nome de contraceptivos, quando alguém errar, discutirá sobre o método contraceptivo que ficou em sua mão. A brincadeira seguirá até que todos os métodos sejam discutidos
    Após a brincadeira os alunos serão orientados a responderem o questionário a seguir.
PERGUNTAS PARA REALIZAREM APÓS AS OFICINAS
Assinale V para verdadeiro e F para falso.
1 - Uma pessoa que é portadora do vírus da AIDS pode continuar trabalhando e frequentando lugares públicos. (   )
 2 - Pode-se pegar gonorreia em banheiros públicos e usando toalhas de outras pessoas.(   )
 3 - Comer carne de porco e bebidas alcoólicas provoca recidivas de gonorreia. (   )
      4 - Só se deve usar preservativo com profissionais do sexo, pois apenas elas são promíscuas e contaminadas. (   )
 5 - O uso de camisinha reduz o risco de pegar DSTs. (   )
 6 -Pode-se infectar pelos vírus da AIDS através do beijo na boca e picada de mosquito.(   )
 7 - Pode-se pegar AIDS socorrendo vítimas de um acidente. (   )
 8 - Um adolescente portador de uma DST significa falha na orientação dos pais e da escola. (   )
 9 - É maior o risco de pegar AIDS pela relação sexual anal, vaginal ou oral. (   )

10 - Pode-se frequentar o dentista sem risco de pegar AIDS. (   )
 11-Urinar após o ato sexual previne DST. (   )
12 - A AIDS é uma doença de homossexuais.(   )
14 - A aposentadoria deve ser oferecida a toda pessoa portadora do vírus da AIDS.(   )
CONTEÚDOS

Valores / Atitudinais;
·        Interesse pelo conteúdo;
·        Conscientização quanto à sexualidade.
·        Discernimento dos diferentes tipos de DSTs;

 Procedimentais;
·        Elaboração e apresentação de cartazes;
·        Observação correta das atividades diárias;
·        Manuseio correto dos diferentes tipos de preservativos.

 Conceituais / factuais.
·         Conceito de sexualidade;
·         Os diferentes tipos de DSTs;
·         Métodos contraceptivos, quais são;

AVALIAÇÃO

 A avaliação será continua, ou seja, o aluno será avaliado durante todo o processo de execução do projeto “Sexualidade e tempos de AIDS”.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASIL. Ministério da Saúde: Saúde e prevenção nas escolas,v.3 – Brasília: 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde: Saúde e prevenção nas escolas,v.1 – Brasília: 2011.

Atividade 1.6

Anotação aluno: No início assusta um pouco, depois devagar vamos nos familiarizando e percebendo que temos mesmo é que adotar os novos modelos. 









 

Nenhum comentário:

Postar um comentário